Jimmie Durham
EUA, 1940. Vive entre Roma e Berlim
É escultor, ensaísta e poeta. Começou a trabalhar como escultor em 1963. Sua primeira exposição solo foi na galeria pública da University of Texas em Austin, 1965. O uso político e cultural dos materiais, objetos e espaços estão no centro de sua produção.
Atento para o uso político e cultural dos objetos, dos espaços e da própria linguagem, Durham coleciona materiais e elementos que a um só tempo se referem e se distinguem dos grandes temas da cultura ocidental. Crítico em relação aos códigos e símbolos que regulam o modo como falamos e o como nos movemos pelo espaço, o artista não espera aboli-los mas manter-se ciente de sua presença e desenvolver um tipo de poesia ou dança, uma articulação de materiais e ações que siga uma estrutura aberta que emerja de um intenso diálogo com seus materiais e sentidos. Em 2006, Durham respondeu ao convite de participar da Bienal de São Paulo com uma carta aberta escrita junto a Maria Thereza Alves em que questionavam o tratamento reservado aos indígenas pelo sistema legal brasileiro. Em sua instalação "International Center for Research of Normal Phenomena" retornará ao tema, trabalhando em espaço de pesquisa instalado no pavilhão para reabrir e multiplicar as facetas dessa que permanece uma questão inacessível e inominável no debate público do país.
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