1964, Rio de Janeiro - atualmente.
No início da carreira, sua trajetória é marcada pelas obras dos artistas José Resende (1945) e Tunga (1952), na exploração da articulação formal e simbólica entre matérias diversas. Suas esculturas que são compostas por elementos em tecido de lycra, algodão e poliamida e recheados com bolinhas de chumbo, polipropileno, especiarias, miçangas, espuma e ervas, entre outros. Muitas vezes a união entre esses elementos cria grandes redes que já foram chamadas de colônias pelo artista. A mistura de materiais inusitados com a utilização de tensão, força, resistência e equilíbrio é o que aguça a curiosidade do espectador da obra.
Só na última década, ele participou de diversos festivais internacionais de arte e apresentou seus trabalhos em galerias e em museus dos cinco continentes. Sua inspiração vem parcialmente de brasileiros do neo-Concretismo do final da década de 1950 e início da década de 1960, como Lygia Clark e Hélio Oiticica, e das idéias rejeitadas do modernismo de abstração geométrica, que pretendiam equiparar a arte com organismos vivos em uma espécie de arquitetura organica, e convidam o espetador a ser um participante ativo.
Sua produção situa-se entre a escultura e a instalação. Ernesto Neto trabalha com instalações abstratas que muitas vezes ocupam todo o espaço da exposição.
Em 2007 realizou em Paris a monumental intervenção nomeada de “Leviatã Thot”, dentro de uma das construções mais importantes da capital francesa, o imponente Panthéon.
Em 2010, o artista cria(rá) o terreiro 'Lembrança e esquecimento', um dos seis espaços de convivência da 29ª BSP.
Alguns trabalhos do artista:
Leviatã Thot, 2007.
Our mist into the mith, 2008.
Com o corpo con templo o tempo, 2002.
Fontes
Ernesto Neto na Wikipedia (português)
Ernesto Neto na ARC08 (português)
Ernesto Neto na Galeria Fortes Vilaça (português)
Ernesto Neto no blog Obvious (português)
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