Páginas

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Emily Jacir

1970, Bagdá. Viveu na Arábia Saudita, fez ensino médio na Itália e atualmente vive entre Nova Iorque e Ramallah - cidade palestina na Cisjordânia, ao lado de Jerusalém.

Tem mestrado em Belas Artes e, em 1998, participou do "Whitney Museum of Art’s Independent Study Programme" (tradicional curso de estúdio, curadoria e crítica oferecido a 24 artistas/ano em NY). Jacir trabalha com filme, fotografia, instalação, performance, vídeo, texto e som. Expõe muito nas Américas, Europa e Oriente Médio desde 1994, com algumas individuais em Nova Iorque, Los Angeles, Ramallah, Beirute, Londres e Linz.

Está na ativa construção da cena artística de Ramallah desde 1999, trabalhou com a Qattan Foundation (instituição pacifista com programas socioculturais - trabalhou um mês, também com a Fundação Al-Ma'mal pela arte contemporânea, fazendo leituras de "Artistas políticos nos EUA" em um workshop com crianças da cidade), Centro Cultural Sakakini (Ong criada em 1996, que atua em artes visuais, identidade palestina e realização de atividades públicas) e na criação de diversos projetos à Universidade de Birzeit (também palestiniana e importante no diálogo político da região).

Conheça um pouco mais do trabalho de Emily Jacir na ficha sobre a artista, no material educativo da 29ª BSP (clique na imagem para ampliar):


Imagens de outros trabalhos:



Atravessar Sudra (um registro de ir e vir do trabalho), 2002. Imagem de vídeo.


Memorial às 418 Aldeias Palestinianas Destruídas, Despovoadas e Ocupadas por Israel em 1948, 2001. Instalação.


Saída, Belém. 2001.


Casa, 2003.

Fontes:
Emily Jacir na Wikipedia (inglês)
Qattan Foundation (inglês)
Sakakini Cultura Center na Wikipedia (inglês)
Birzeit University na Wikipedia (inglês)
Whitney Musem of American Art: Independent study program (inglês)
Emily Jacir na PáginaVermelha (português)

Um comentário:

  1. A sua arte tem papel fundamental no questionamento do povo palestino para politizá-lo mais profundamente e também contribuir para sua libertação ou democratização pelo menos do seu pensamento sobre a vida encorajando para o diálogo entre si e entre as nações envolvidas com os isrraelenses

    ResponderExcluir