Páginas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Kboco e Loeb



Kboco: Márcio Mendanha de Queiroz, conhecido como Kboco, nasceu em Goiânia em 6 de novembro de 1978, e há cinco anos mudou-se para São Paulo, especificamente Vila Sônia, zona oeste.

Conta com talento, sorte e perseverança. Depois de grafitar muros em Goiânia e Olinda, PE, entra para o roll das galerias chiques de São Paulo.

Seu trabalho aliado a perseverança cativaram curadores e alguns desafetos da street art. Ao expor na Bienal de Valência, Espanha, ele deixou a Galeria Choque Cultural, especializada em mostras de grafites, e foi parar nas galerias dos jardins ao lado de ilustres figuras das artes plásticas.

Desde os 13 faz grafite. Estudou pintura e passou a pintar com influências geométricas, formas arabescas, cores variantes entre o sertão goiano e o africano. E foi o tom colorido de sua arte que chamou atenção tanto das rodinhas do submundo quanto as mais finas. Kboco combina elementos do grafite com conhecimentos pictóricos avançados. Cola nas obras embalagens de produtos que consome em viagens além de selos de correspondências que recebe quando está em casa. Fala da África, mas também das Arábias. E do Brasil.

Contou com a sorte 2 vezes: ao conhecer Emmanuel Araújo, que adora as paçocas que sua mãe faz e ao conhecer o vizinho de Emmanuel Araújo, Felipe Chaimovich, que ao ver um mural do artista em Goiânia fez o convite para que ele reproduzisse sua obra nas paredes do MAM-SP.

Roberto Loeb: Roberto Loeb nasceu em 17 de maio de 1941, em São Paulo, Brasil. Em 1965, formou-se pela faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie, sendo mais tarde, professor de projetos, nesta mesma faculdade.

Classificou-se em 1º lugar, para o projeto da Nova Fábrica da Natura, Edifício Sede H. Stern, Edifício Sede da igreja Messiânica Mundial do Brasil S/A, todos em São Paulo. Os dois últimos em associações com outros arquitetos.

No exterior participou de concursos para um Centro Cultural em Nova Delhi, Índia, (Indira Gandhi National Center for Arts), em Florença, na Itália (Concorso Internationale " Le Murate", Firenze), em Nova York, Estados Unidos, (Conpetition for the New York Waterfront), o Novo Museu de Acropolis, em Atenas Grécia, (New Acroplois Museum), a Biblioteca de Alexandria, no Egito (Biblioqueca Alexandria), e para a nova capital da Alemanha unificada em Berlim.

Expôs seus projetos em Paris, na mostra coletiva " 30 arquitetos Brasileiros" a convite do " IFA Institut Français d' Architecture".

Participou como convidado oficial e conferencialista, do XVII Congresso Internacional de Arquitetura em Montreal, Canadá, falando sobre "Arquitetura e Política". 

Como arquiteto convidado, apresentou seus projetos na School Of Architecture, University of Waterloo, no Canadá e na Cranbrook Academy of Art, em Bloomfield Hills, Michigan.

No Brasil, apresentou seus trabalhos em exposições individuais no MASP, Museu de Arte de São Paulo, e no MAM - RJ, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Os dois artistas criaram o terreiro “Dito, Não Dito, Interdito”, que trata da pergunta “Por que calar?”, sobre o que pode e o que não pode ser dito, e abre espaço para dialogar. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário